domingo, 17 de março de 2013

OZ: mágico e poderoso


É difícil escrever uma primeira ideia a respeito de um filme tão arrebatador quanto OZ. Sim, arisco-me a dizer que dentre todos os filmes em 3D que já assisti nos cinemas (e a lista é longa), esse é o mais bem produzido (com um orçamento de R$200 milhões, podíamos esperar algo de potencial), aquele que suga o telespectador para o interior da película, que nos deixa sentir um pouco da emoção aventureira que se passa diante de nossos olhos, que nos assusta, nos instiga a curiosidade e nos faz querer seguir em frente com os personagens.
A história muito bem elaborada, com homeopáticas e bem precisas doses de comédia, traz em seu seio a gênese do imortalizado personagem do conto de fadas "O mágico de OZ" de Lyman Frank Baum.
O filme é apresentado em um contexto completamente natural da vivência humana, quando apresenta o fajuto mágico Oscar Diggs (James Franco) ao público. Um galanteador que presencia a sua vida tomar um rumo completamente inesperado quando se vê obrigado a escapar de uma confusão com o chefe do circo em que trabalha, no Kansas, em um balão vermelho que posteriormente é sugado por um furacão.
A consequência disso tudo é OZ. Um mundo repleto de fabulosos efeitos especiais tridimensionais.
Sobre isso, com a palavra, o cineastra Sam Raimi:

— Usamos, no começo, uma câmera especial para amplificar o colorido, mas ela captava as imagens com certa lentidão. Fizemos mudanças para criar efeitos tridimensionais que realmente provocassem os sentidos da plateia, em vários níveis, sem cansar os olhos com óculos 3D. A cor era fundamental para valorizar essas sensações, similares às que o personagem, um mágico com um vazio dentro do peito, encontra ao cair de um balão num mundo de fantasia. Queria que todos se sentissem como Oz.  — diz Raimi


Conhecendo melhor o fantástico mundo de OZ, o mágico vai contestando seus valores, conhecendo o povo do país e fazendo amigos que lhe serão de crucial auxilio durante o percurso da história.
O roteirista deixa espaço para a criação profunda de vínculos, deixa abas para o diretor explorar, como colocar o próprio cenário - que chega a interagir com os telespectadores - entre os personagens principais! Há tensão, monstros e bastante aventura, mas o clima é de fantasia.
Tudo foi muito bem planejado, muito bem executado e OZ tem tudo para traduzir em sua essência um dos melhores filmes do ano (que mal começou).
Ah, e é claro, o final é inteligentemente arrebatador.



O outro lado de OZ

Fazer de OZ um filme arrebatador era a pretensão principal de Sam Raimi, cineastra de "Homem-Aranha". Precisava ele reaver um prestígio Hollywoodiano que se afastava desde o findar do terceiro filme da saga. Com isso a expectativa em torno de OZ aumentava cada vez mais e fazer deste um longa positivamente criticado era a consequência mais elevada que ele precisava atingir. E atingiu, com largo êxito.
-fonte (O globo)


A você que ainda não assistiu Oz, fica o nosso conselho: compre o ingresso no cinema 3D mais próximo de casa. Vale cada centavo.

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